DREX, a versão digital do Real Brasileiro, vai ser utilizada em atividades financeiras como empréstimos, seguros e investimentos
O Banco Central apresentou na segunda-feira (07/08) detalhes do Drex, a versão digital do real. A expectativa é que, até o fim de 2024, o Drex esteja liberado para o público.
O nome do primo do Pix, como é chamado dentro da instituição, é uma abreviação da expressão “digital real x”.
O coordenador do projeto no Banco Central, Fabio Araujo, quando questionado em relação a diferença do Pix e do Drex, explicou:
“O Pix foi criado para popularizar e democratizar o acesso aos meios de pagamento, com o real digital a gente está usando essa tecnologia DLT [Distributed Ledger Technology] para facilitar o acesso a serviços financeiros. A gente quer que com o real digital as pessoas possam fazer um empréstimo com mais facilidade ou ter uma opção de investimento mais acessível, um seguro mais fácil, a gente quer trazer esses produtos financeiros para a mão das pessoas” (7:40)
Segundo chefe do escritório de Segurança Cibernética e Inovação Tecnológica, Aristides Cavalcante, a tecnologia usada pelo Real Digital diminui o custo de intermediação, o que tornaria os produtos e serviços financeiros mais acessíveis para a população.
“Será uma plataforma para a gente construir novos serviços financeiros, o blockchain veio para tentar operacionalizar certos graus de intermediação, diminuindo o custo desta operação e consequentemente tornando esses outros produtos e serviços financeiros mais acessíveis à população” (9:55)
O coordenador do projeto no Banco Central, Fabio Araujo, quando questionado em relação ao impacto desta tecnologia na prática, explicou:
“O que a gente espera é que o real digital permita que os produtos que hoje já são oferecidos sejam oferecidos em uma variedade maior, que possa ir direto na necessidade da pessoa, começando a conversar com o open finance para você acessar outros serviços então você tem mais variedade de serviços financeiros oferecidos para a população a um custo mais barato” (11:15)
Segundo o BC, a moeda digital poderá ser trocada por papel-moeda e vice-versa, e o acesso a ela será feito por meio de carteiras virtuais em bancos e outras instituições financeiras.
O Drex não vai ter remuneração automática – semelhante ao que acontece com o dinheiro guardado em casa, por exemplo.
De acordo com Cavalcante, o Banco Central selecionou 16 instituições, que estão sendo integradas ao sistema para testar a moeda digital.
Para mais informações sobre o real digital, confira a live na íntegra: https://www.youtube.com/watch?v=253qlxanAK4
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