Open Insurance: entenda a relação entre a sustentabilidade e o Sistema de Seguros Aberto
Independentemente do seu ramo de atuação, você já deve ter ouvido falar ou lido a respeito do tema ESG, em pauta desde 2015 após assinatura do Acordo de Paris para proteger o clima do planeta. A sigla vem das três palavras em inglês Environmental (ambiente), Social (social) e Governance (governança corporativa) que, juntas, formam um conceito que sugere práticas sustentáveis nas organizações.
A sustentabilidade tem como premissa o equilíbrio entre o desenvolvimento da sociedade e a preservação do meio ambiente, e os pilares ESG devem permear as estruturas internas das empresas e suas relações com colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade, órgãos do governo e outros agentes envolvidos direta ou indiretamente. Mas como se dá a prática de sustentabilidade no mercado de seguros?
O setor de seguros auxilia cidadãos e empresas a compreender, prevenir e reduzir riscos, fornecendo segurança financeira e facilitando atividades e soluções que promovam a sustentabilidade. Em dezembro, entrou em vigor a Circular Susep 666, de 27 de junho de 2022, que inaugurou o marco regulatório de sustentabilidade no segmento. A circular estabelece requisitos a serem observados pelas companhias supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) – sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores locais -, consolidando o dever de praticar fatores ESG nas suas operações sob pena de sanções e correção de
irregularidades. OPIN está sendo implementado em um ambiente em que as práticas ESG já são uma realidade, estando completamente alinhado ao conceito.
As empresas devem adotar gestão dos riscos de sustentabilidade (ambientais, sociais e climáticos), política e relatório de sustentabilidade. O objetivo inicial é melhorar a gestão de riscos (a curto prazo) e a consideração de aspectos relativos à sustentabilidade na estratégia das organizações supervisionadas (a longo prazo).
As mudanças climáticas e seu impacto na economia são um desafio para o mercado de seguros no que se refere à prevenção de riscos. E a Susep acredita que o setor pode contribuir para a difusão de práticas sustentáveis em outras áreas, tendo em vista os papéis que desempenha enquanto gestor/tomador de riscos e investidor institucional.
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